terça-feira, 19 de setembro de 2006

Como eu queria dizer-te que te quero,
Que preciso de ti como do pão para a boca,
Que te desejo e desespero...

Como gostaria de sentir o teu toque,
De saciar a minha sede nos teus lábios
E beijar-te como uma mulher que arde de luxúria.

Ah, e queria envolver-te nos meus braços,
Apertar-te contra o meu peito
E amar-te, amar-te até os nossos dois corpos ficarem cansados.

Queria contar-te os meus pensamentos,
As minhas fantasias e sonhos.
Queria partilhar as alegrias e esquecer as tristezas.
Queria mostrar-te o que de mais belo e puro há no meu ser.

Sou cobarde, eu sei.
Receio afastar-te só por te dizer que te amo,
De perder essa preciosa visão que é o teu sorriso.

Falta-me a coragem de arriscar e surpreender-te,
De me surpreender a mim própria.
Preciso de ti, do teu empurrão, da tua confiança transbordante.

Mas talvez não sejam precisas palavras.
Talvez sintas as vibrações que saem do meu corpo
E percebas o meu olhar suplicante.
Aí os nossos olhos cor-de-mel encontrar-se-ão e dirão a uma só voz:
AMO-TE!


06/02/2006

3 comentários:

Tenho de ir levar uma coisa à lua disse...

Ah, o amor Carlinha...
O amor é uma estranha coincidência sentada à beira mar,
Um doce fruto colhido…o prazer sem máscara,
um momento com asas e uma cama sem chão
É o luto das amarras e um sussurro da liberdade
O amor… é o desejo consumado, é o mel dos lábios,
o perfume inebriante do corpo…
é dançar debaixo da lua quente,
e beber o olhar de um rosto…
O amor é leve, solto
Sente-se, flúi…
O amor é como a casa sem tecto onde o céu é nosso
é como a sede, insaciável
é como a fruta fresca
O amor é uma estranha coincidência plantada à beira mar
Nasce, cresce e morre dentro de nós

Anónimo disse...

quem me dera ter uma flor para lhe dizer estas coisas...........

Anónimo disse...

Tão lindo...