Se há termo que melhor pode descrever o que significou este ano para mim, é esta palavra que escolhi para intitular o meu último texto de 2009.
Neste ano que hoje termina não nasci de novo, mas ressurgi, voltei a aparecer. Abandonei a escuridão da caverna onde me enclausurei nos últimos meses do ano passado e voltei a ver luz.
Neste ano que hoje termina não nasci de novo, mas ressurgi, voltei a aparecer. Abandonei a escuridão da caverna onde me enclausurei nos últimos meses do ano passado e voltei a ver luz.
Percebi que, por mais que nos escondamos, que nos fechemos sobre nós próprios, o mundo continua a girar. Compreendi que para ultrapassarmos certos desgostos precisamos de adquirir novos gostos. Entendi que é mais fácil viver a rir do que sobreviver a chorar...
Não sou ingénua e não penso que hoje sou toda felicidade. Que mentira diria se o verbalizasse! Há ainda tristezas e mágoas por sanar, cicatrizes que ainda se percebem a olho nu, mas há também apaziguamento, aceitação e conformismo que são tão ou mais necessários que tudo o resto que precisamos para viver. Há calma...
As pessoas morrem e o sentimento não tem, mais, não deve morrer com elas. Fica a saudade e nasce a receptividade para que outras, ainda que não ocupando, preencham o seu lugar.
Este foi também o ano do abandono de alguns complexos que desde sempre me acompanhavam. Foi o ano das atracções, do despertar dos sentidos, da líbido e de alguma ousadia. Foi o ano da mudança de casa e de vida! O ano em que voltei a viajar e a travar contacto com outras realidades e foi tempo também para o nascimento de mais um elemento da família!
Hoje sei que não vou passar a passagem-de-ano sozinha no quarto em frente a um computador como se de um dia normal se tratasse porque mais logo estarei com algumas das pessoas da minha vida e em festa!
Que seja um excelente 2010 para todos nós!