É muito fácil relacionarmo-nos com alguém. No local de trabalho, na escola, no ginásio... em qualquer lado estabelecemos relações. Hoje somos estranhos que se conhecem, amanhã convivemos com um tal à-vontade que parece que sempre foi assim. Mas até que ponto nos conhecemos verdadeiramente uns aos outros? Até que ponto estamos interessados em fazê-lo? Por que razão é tão difícil ultrapassar a barreira da informação e alcançar os estádios do conhecimento e do saber em relação ao outro? E, o que é que nos impede de fazê-lo?
Perguntas que revelam uma espécie de paradoxo existente nas relações interpessoais e que me inquietam ao ponto de me fazerem saltar da cama para escrever. Quererei conhecer alguém e dar-me a conhecer? Será isso que me está a deixar tão inquieta ao ponto de não conseguir dormir?
...
Paro, escuto, espreito e volto a olhar (para mim e para os que me rodeiam) e chego à conclusão que é por medo que não aprofundamos as relações, que não vemos para além da superfície. Medo de nos expormos e de sermos gozados e ridicularizados; medo de que não gostem de nós, do nosso verdadeiro eu. Receamos perder uma relação que no fundo pouco ou nenhum sumo tem. Valerá a pena tanto cuidado? Não estaremos por vezes a perder mais por deixarmos o tempo avançar?
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Mas quem é que eu quero conhecer e quem é que eu quero que me conheça? Já existe(m) essa(s) pessoa(s) na minha vida ou ainda está(ão) por aparecer? Será isso que verdadeiramente me inquieta, a ideia de não estar suficientemente atenta e receptiva quando e se isso acontecer?
Perguntas que revelam uma espécie de paradoxo existente nas relações interpessoais e que me inquietam ao ponto de me fazerem saltar da cama para escrever. Quererei conhecer alguém e dar-me a conhecer? Será isso que me está a deixar tão inquieta ao ponto de não conseguir dormir?
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Paro, escuto, espreito e volto a olhar (para mim e para os que me rodeiam) e chego à conclusão que é por medo que não aprofundamos as relações, que não vemos para além da superfície. Medo de nos expormos e de sermos gozados e ridicularizados; medo de que não gostem de nós, do nosso verdadeiro eu. Receamos perder uma relação que no fundo pouco ou nenhum sumo tem. Valerá a pena tanto cuidado? Não estaremos por vezes a perder mais por deixarmos o tempo avançar?
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Mas quem é que eu quero conhecer e quem é que eu quero que me conheça? Já existe(m) essa(s) pessoa(s) na minha vida ou ainda está(ão) por aparecer? Será isso que verdadeiramente me inquieta, a ideia de não estar suficientemente atenta e receptiva quando e se isso acontecer?