sexta-feira, 24 de abril de 2009

Use Somebody


I've been roaming around always lookin down at all I see.
Painted faces fill the places I can't reach.
You know that I could use somebody
You know that I could use somebody
Someone like you
And all you know and how you speak
Countless lovers undercover of the street
You know that I could use somebody
You know that I could use somebody
Someone like you
Off in the night while you live it up I'm off to sleep
Waging wars to shake the poet and the beat
I hope it's gonna make you notice
I hope it's gonna make you notice
Someone like me
Someone like me
Someone like me
Somebody
(Go and let it out)
Someone like you
Somebody

Someone like you
Somebody
Someone like you
Somebody
I've been roaming around always lookin down at all I see

Use Somebody, Kings of Leon, 2008

terça-feira, 21 de abril de 2009

Viagens na Minha Terra

Lembro-me de ler o livro que Almeida Garrett escreveu com este título. Era leitura obrigatória na escola há uns anos atrás e espero que ainda o seja.
Ir para fora cá dentro no século XIX era algo a que poucos se poderiam dar ao luxo e por isso era tão marcante e digna de registo qualquer viagem de mais de meia centena de quilómetros que as pessoas faziam. O comboio mal tinha começado a arrancar no nosso país e percorrer determinadas distâncias podia demorar um dia ou mais.
Mas não é preciso recuar cem anos para perceber o quanto se encurtaram distâncias em Portugal. Lembro-me de há uns anos atrás demorar meio dia para ir de casa até à terra dos meus pais, no norte do país. E recordo-me o quanto essa viagem mexia comigo. Parecia que ia para um lugar bem mais distante do que ia na realidade.
Hoje é tão fácil e tão rápido ir para qualquer canto deste cantinho à beira-mar plantado... A prova é que escrevo estas palavras de um quarto de hotel em Braga, quando ainda ontem estava em Serpa, em pleno Baixo Alentejo...

terça-feira, 14 de abril de 2009

Metamorfose

Já não sou a mesma. Não sei desde quando, se calhar desde sempre...
Vivemos em constante metamorfose. Na verdade, moldamo-nos desde o primeiro dia em que viemos ao mundo. É uma mudança física, mas sobretudo psíquica.
Hoje faço o que pensava não ser capaz de desejar fazer. Vivo de acordo com novos preceitos, de acordo com outras filosofias de vida...
É tudo tão diferente agora. E nem preciso recuar muito tempo para percebê-lo. Encaro a vida sob uma nova perspectiva. Não sei se melhor, se pior... Sei apenas que é diferente. É talvez mais despreocupada, mais desprendida, quiçá mais natural... menos romântica...

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Vida Nova

Já está. A mudança deu-se finalmente.
Escrevo estas palavras sentada no meu sofá cor de beringela. O MEU sofá... na MINHA casa...
É uma casa despida ainda. Faltam algumas peças para que se torne mais parecida com uma casa, mais quente, mais humana... Mas é já um espaço agradável e pronto para receber os amigos que me quiserem visitar.
É uma estranha liberdade esta que vivo. E é estranha precisamente por pouca ou nenhuma estranheza provocar... De repente tudo parece tão natural...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Segredos

Eu procuro um amor
Que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei
Nos seu olhos quero descobrir
Uma razão para viver
E as feridas desta vida
Eu quero esquecer
Pode ser que eu a(o) encontre
Numa fila de cinema
Numa esquina
Ou numa mesa de um bar
Procuro um amor que seja bom para mim
Vou procurar
Eu vou até ao fim
E eu vou tratá-la(o) bem
Para que ela(ele) não tenha medo quando começar
A conhecer os meus segredos
Eu procuro um amor
Uma razão para viver
E as feridas desta vida
Eu quero esquecer
Pode ser que eu gagueije
Sem saber o que falar
Mas disfarço e não saio sem ela(ele) de lá
Procuro um amor que seja bom para mim
Vou procurar
Eu vou até ao fim
E eu vou tratá-la(o) bem
Para que ela(ele) não tenha medo
Quando começar
A conhecer os meus segredos
Procuro um amor que seja bom para mim
Vou procurar
Eu vou até ao fim
E eu vou tratá-la(o)bem
Para que ela(ele) não tenha medo
Quando começar
A conhecer os meus segredos
Segredos, EZ Special com Paulo Gonzo, 2009