segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Tudo (quase) na mesma

O tempo passou e nada mudou.

Se soubesses como foi para mim uma alegria constatar que, apesar de terem passado tantos meses desde a última vez que estivemos juntos, continuamos amigos como antes. Saber que ainda conseguimos passar madrugadas a falar de nós, das nossas vidas e das partidas que o destino nos prega; do amor e da felicidade que buscamos; da amizade e das desilusões que vamos tendo... é para mim reconfortante!

Se já antes pensava saber as razões do teu afastamento, agora tudo ficou ainda mais claro. Assolado pelo sofrimento achaste melhor refugiares-te em ti mesmo e, se aceito, não consigo compreender porque não me procuraste. Ter-te-ia ouvido e o meu ombro oferecido para chorares a tua perda. Ter-te-ia abraçado com tanta força que seria impossível sentires-te só...

Afinal somos amigos. Nunca deixámos de o ser e, se já antes o sabia, agora tenho a certeza. Mas comigo não podia ser de outra forma. Tu mesmo me disseste que eu sou uma crente nas pessoas e nos bons sentimentos.

Chamas-me idealista, mas é com os pés bem assentes na terra que afirmo que é possível acreditar novamente, que é possível entregarmo-nos como se nunca antes o tivéssemos feito, como se nunca tivéssemos sofrido...







2 comentários:

Anónimo disse...

Bem, amigos assim...dizem pouco; basta para dizerem muito!!!!bj,k

Anónimo disse...

Embora não seja nada comigo, tenho de te dizer que fico muito feliz com as tuas palavras e os teus sentimentos nelas expressos.