segunda-feira, 16 de julho de 2007

Alma Gémea

Tenho ...
... saudades de mim e de ti juntos.

Saudades de quando éramos crianças e brincávamos na rua até ao anoitecer. Saudades da nossa infância simples, mas livre de preocupações. Não tínhamos muitos brinquedos e o computador só chegou na idade adulta, mas divertíamo-nos muito.

Eu defendia-te e tu defendias-me sempre. Não havia ninguém mais importante para mim do que tu. Ainda hoje não há. Tu eras, és e serás sempre o meu orgulho.

Saudades de quando, já mais crescidos, dissertávamos sobre a vida e sobre o que o futuro nos reservava. Foram muitas noites passadas a conversar e a adivinhar e sinto saudades desses momentos, sabes?

Saudades de coisas tão simples como assistir a um jogo de futebol ou a um filme contigo. Acho que até sinto falta das nossas discussões. Afinal, era tão fácil perdoarmo-nos.

Mais do que irmãos, sempre fomos melhores amigos. Duas almas gémeas que em tudo se assemelham e em tudo se compreendem. Ainda hoje é assim, não é? Eu quero acreditar que sim, que mesmo longe tu continuas a perceber aquilo que muitas vezes me é tão difícl explicar.

5 comentários:

Anónimo disse...

Bem,desta vez foi fácil sorrir e difícil não reconhecer a força do amor nestas palavras...Beleza e admiração eu senti ao ler o teu texto...Mesmo único.Bj,k

Anónimo disse...

Claro que tenho saudades, muitas saudades, das corridas de carrinhos que faziamos ao lado do teu quarto, das brincadeiras no chão do meu quarto com os cowboys e indios e outras coisas simples que muitas vezes contavam com a participação do Luís, de vermos o Momento da Verdade e irmos andar à porrada vestidos de fato de treino, de te cortar as folhas de papel porque cortavas sempre tudo torto, de ver desenhos animados ao sábado de manhã a teu lado a comer bolo de arroz...

Sem ti a minha vida tinha sido uma merda, como tinha suportado uma adolescência tão dura sem falar contigo? Sem partilhar os sonhos, os medos, as frustações e a incerteza?

É claro que continuo a entender-te apesar de termos os dois mudado muito, e vou continuar a defender-te como antes e a discutir de vez em quando sem deixar de fazer as pazes.

Também estou muito orgulhoso de ti, da coragem que tiveste em enfrentar tudo e todos quando aconteceu o inesperado na tua vida, da força que tens tido no mundo do trabalho e da determinação com que enfrentas o futuro para atingires os teus objectivos.

Tu não és jornalista e eu não sou economista mas nenhum está mal, acho que valeu a pena estudar e sonhar, às vezes parece que não tens nada quando olhas para mim, mas eu tenho mais 3 anos e tenho uma companhia com mais 6 que tu e não vivo na capital.

Continua a não haver ninguém de quem goste mais, embora haja mais gente de quem goste tanto, afinal não era esse um dos sonhos que ambos partilhávamos? Espero que também o venhas a sentir, até porque também ficarei mais feliz como sei que tu também estás.

Temos estado muito tempo sem nos ver, claro que isso muda alguma coisa, mas não muda o principal que é o nosso amor, já não contamos os nossos dias um ao outro ao pormenor, mas partilhamos o que de mais importante ocorre neles.

Ainda vamos ver muitos filmes e jogos de futebol juntos e fazer muitas outras coisas, vais ver.

Aquele abraço para ti.

Fim (muitas lágrimas depois)

Nox disse...

Primos, meteram -me a chorar.
Beijos*

Anónimo disse...

Já sabia que essa relação tinha a força do universo,mas lendo os 2 textos(o dele e o teu) até os mais despitados não têm desculpa...Posso não ter algo assim(como sabes),mas adoro ver quando é genuíno...

Vivi disse...

Tive que me registar só para poder comentar!...É que não posso deixar de assumir o quao me tocaram estas palavras... O teu texto e o do rui estão simplesmente:
FA-BU-LO-SOS!!! =')