quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Custa-me admiti-lo, mas ainda mexes comigo. Tento ser racional (afinal uma das minhas principais características), mas o arrepio que sinto atravessar o meu corpo sempre que dás sinal de vida revela que o que sinto por ti é tudo menos fruto da razão.
Passaram-se meses e esse sentimento, que julgava (ou queria acreditar) adormecido, evadiu-se do lugar recôndito da minha memória para, qual monstrengo em noite de tempestade, tornar a assombrar o meu pensamento.
Não queria que fosse assim, podes crer. Irrito-me, chateio-me, sofro por reconhecê-lo, mas padeço mais ainda por senti-lo, por vivê-lo...



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